segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Sobre Oz e Deus

Nossa ReFlexão de hoje será sobre um filme muito conhecido: O Mágico de Oz.

O filme fala de 4 personagens que vão até o Mágico de Oz com uma necessidade:
Dorothy buscar o caminho de casa; O Espantalho quer sabedoria; o Homem Lata deseja um coração e o leão necessita coragem.

Eles ouviram que O Mágico de Oz poderia satisfazer o desejo de todos então foram ao seu encontro. Tremendo em sua presença, ofegantes diante do seu "Poder" e com toda coragem que conseguiram reunir apresentaram seus pedidos.

A resposta? Ele ajudaria após demonstrarem se mereciam ou não. Ele os atenderia assim que vencessem a fonte do mal. -Tragam-me a vassoura da bruxa! setenciou-os. -E eu os ajudarei!

E assim fizeram.
Escalaram as paredes do Castelo, venceram a bruxa e durante o processo fizeram algumas descobertas assustadoras.
Descobriram que poderiam vencer o mal e que com um pouco de sorte e uma mente rápida pode dar ao mal o que ele merece. E descobriram que podiam fazer tudo sem o Mágico de Oz.

Isso foi bom pois, quando voltaram a Oz os quatro Descobriram que o Mágico não era o que pensavam. Nessa hora a cortina é aberta e o "todo poderoso" revelado. Aquele que adoravam e temiam nada mais era que um professor careca apoiado por um bom show de luzes, mas incapaz de resolver seus problemas.

Então ele diz a Dorothy e seus amigos que todo poder que precisam é o que já têm. Explica que o poder para lidarem Com Seus Problemas estavam com eles durante todo o tempo.

Além do mais, não demonstrara O Espantalho sabedoria, o Homem Lata compaixão e o Leão coragem quando brigaram com a bruxa? E Dorothy não precisa de grande poderes; tudo que ela necessitava era um bom balão movido a ar quente.

A história termina com Dorathy descobrindo que seu pior pesadelo era na realidade apenas um sonho ruim. Que o seu lar, em algum lugar além do arco-íris, estava exatamente onde ela sempre esteve. E que é bom ter amigos em posições importantes, mas, ao final, depende só de você achar o caminho de casa.

Moral da história de Mágico de Oz: Você já possui tudo que necessita! Apenas observe um pouco mais e não haverá coisa que não possa realizar!

Mas há um porém nessa "brilhante" história. O problema de pessoas que pensam assim é que elas não abrem espaço para o extraordinário nem vivem o sobrenatural.
Pra essas pessoas a oração torna-se apenas um símbolo (pois a verdadeira força está em você e não "lá em cima") a comunhão torna-se um ritual uma vez que você é um verdadeiro herói e não Ele. E o Espírito Santo? Aah! O Espírito Santo tornou-se nada mais que uma disposição agradável para uma atitude mental positiva.

É uma visão de Deus do tipo siga-seu-caminho pelo vento do mundo. E a filosofia funciona... desde que você trabalhe. Sua fé é forte, desde que você seja forte. Sua posição é segura desde que você esteja seguro. Sua vida é boa desde que você seja bom.

E aí está o problema pois o Professor diz: "Não há bom" Mateus 19.17 Ninguém é sempre forte ou sempre seguro.
O cristianismo faça-você-mesmo não é muito encorajador para o fraco e abatido. A Auto Santificação proporciona pouca esperança para o viciado.
"Tente um pouco mais" é pouco encorajador para quem sofreu abuso.

Chega o momento em que necessitamos mais que simples conselhos. Precisamos de ajuda de dentro para fora. O tipo de ajuda oferecida por Jesus: Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador para que fique convosco para sempre. O Espírito da Verdade que o mundo não pode receber porque não vê, nem O conhece mais vós O conheceis por que habita convosco e estará em Vós. João 14. 16,17.

Note as palavras finais do versículo. Atente para o local da Morada de Deus: "Em vós".
Não perto de nós, ou sobre nós, ou ao nosso redor. Mas em nós!

Para Ele não foi suficiente deixar o seu mundo e a promessa de que retornaria, Ele precisava ir além. Precisava fixar residência dentro de nós.

E sabe qual é a diferença entre o Mágico de Oz e Deus?

É que o Mágico manda você olhar para dentro de si mesmo e encontrar-se.
Deus manda você olhar para si mesmo e encontrá-Lo.
O primeiro te leva até São Paulo.
O segundo te leva até o céu.
A decisão é sua!

Sobre Oz e Deus (Livro Quando Deus Sussurra o Seu nome-Max Lucado)

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A Suave Canção do Segundo Plano. (Max Lucado)

Durante milhares de anos o relacionamento havia sido perfeito. Tanto quanto Alguém poderia lembrar, a lua refletia fielmente os raios do Sol na Noite Escura.Era o maior dueto do universo.Outras estrelas e Planetas Maravilhavam-se pela confiança de ambos. Geração após geração, todos fascinados por seu reflexo. A lua tornou-se símbolo de romance,grandes esperanças e poemas infantis.

Na verdade a lua não brilha. Ela reflete! Ela toma a luz fornecida pelo sol e à redireciona para a Terra. Uma simples questão de receber iluminação e compartilha- la. Você poderia pensar que tal soneto duraria para sempre, o que quase aconteceu. Um certo dia uma Estrela vizinha plantou um pensamento no âmago da lua:

_Acho que não é fácil ser a Lua- ensinuou a Estrela.
_O que quer dizer com isso? Adoro minha vida! Tenho um importante trabalho a realizar. Ao escurecer, as pessoas buscam meu auxílio e eu olho para o Sol. Ele me dá o necessário e eu repasso às pessoas. Elas dependem de mim para iluminar seu mundo e eu dependo do Sol.

-Então você e o sol precisam estar bem juntos. Como um homem e o fantoche! Você é um fantoche! Não possui luz própria e é dependente do Sol. É como uma sombra. Não possui forma alguma por si própria e tem estado em segundo plano por muito tempo. Precisa agir por si própria.

_O que está querendo dizer?

_Quero dizer que precisa parar de refletir e começar a Gerar. Seja o chefe! Faça com que as pessoas a vejam por quem você realmente é.
_Quem eu sou?

_Isso! Você precisa descobrir quem realmente você é.

A Lua parou e pensou por um momento e concluiu que o que a Estrela de dissera fazia muito sentido e que, aquele relacionamento era injusto. Por quê tinha que trabalhar no turno da noite todo? Porque ela era sempre acusada de oscilar?

_Você está certa!- respondeu a Lua. _Agora sim,estou sentindo firmeza_ encorajou a estrela.

 Este foi o início do colapso. Ao invés de voltar sua atenção para o Sol, a Lua começou a prestar atenção em si mesma. Emaranhou-se no curso da auto intensificação. E apoiada em sua determinação começou a esforçar-se para ser a Lua. Encomendou produtos para sua cor, modificou sua aparência, incluiu novas formas como triangulares e quadradas e para colorir optou por um laranja vivo. Ninguém mais poderá dizer que pareço com queijo!
Pronto! A nova Lua estava mais magra e encorpada. Sua superfície era suave e não cheia de crateras e sua pele parecia de um bebê. Tudo era fino e novo. A nova aparência a Manteve em seu próprio brilho. Meteoros Viajantes paravam para uma visita. Estrelas distantes a elogiavam. Luas amigas a convidavam até suas órbitas para assistir "como gira a Terra". Tinha ela agora amigos e Fama. Não precisava mais do Sol. Até as coisas mudarem. De repente ela estava fora de moda. Cessaram os cumprimentos. As risadinhas começaram. Fazendo com que percebesse seu estado. Assim mudou sua cor alaranjada por tom mais coutry. Foi quando pensou:

-Pra que tudo isso? Um dia eu estava nas capas de revistas e no outro completamente esquecida. Viver para receber aplausos é um caminho errado e vazio.

Pela primeira vez desde que começaram a sua companha de autoconhecimento a Lua pensou no Sol. Lembrou-se dos velhos e bons milênios quando não se interessava aos elogios. O que as pessoas pensavam sobre ela não importava, pois seu objetivo não era ser observada. Qualquer elogio elogio vindo ao seu encontro era rapidamente repassado ao Chefe. O plano do sol estava começando a fazer sentido para a Lua. Ele pode estar prestando-me um favor. Ela então olhou para Terra. As luzes terrestres pareciam quase um Show. Estabelecimentos decorados a sua maneira. Mas o frio era o que mais a incomodava. A ausência da luz solar a deixava depressiva. Sem calor, sem ardor. Seu sobretudo não ajudava muito e não podia. O frio tremor vinha de dentro. Um calafrio que a fazia se sentir solitária. E Era exatamente essa sua situação.

Certa noite ela olhou para as pessoas andando no escuro e ficou atordoada por sua frivolidade quando lembrou do Sol.

Ele me dava tudo que eu precisava . Eu tinha um propósito! Era aquecida! Satisfeita!
 Eu era exatamente o que fui criada pra ser!

De repente sentiu um calor familiar e ao virar-se ali estava o Sol.
_Estou contente que esteja de volta! disse ele. Voltemos ao trabalho! Agora mesmo! Concordou a Lua.

O sobretudo foi deixado de lado. A harmonia estava de volta. A luz era vista no escuro do céu em sua totalidade, ainda mais brilhante. E desde esse dia, quando o Sol brilha a Lua reflete e a Escuridão é iluminada. A Lua não reclama nem sente mais ciúmes. Ela apenas executa o trabalho pela qual era foi criada.

A lua reflete...
Max Lucado - Livro "Quando Deus Sussurra o Seu Nome".

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

"Soltei o Cavalo"

Um cavalo estava amarrado a uma árvore.
Um demônio veio e o soltou.
O cavalo entrou na horta de camponeses vizinhos e começou a comer tudo.
A mulher do dono da horta, quando viu aquilo, pegou o rifle e matou o cavalo.

O dono do cavalo viu o cavalo morto, ficou enraivecido e também pegou seu rifle e atirou contra a mulher.

Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do cavalo.

Os filhos do dono do cavalo, ao ver o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.
O camponês, em represália, os matou.
Aí perguntaram ao demônio o que ele havia feito e ele respondeu:
– “Não fiz nada, só soltei o cavalo”.

Viu? O diabo faz coisas simples ...
porque sabe que se o nosso coração está sujo a nossa maldade faz o resto.
Por isso vamos pensar antes de fazer algo vingativo, mandar indiretas, desejar ou maquinar o mal contra nossos irmãos!
Vamos cuidar do nosso coração e vigiar...
porque pro diabo basta só "soltar o cavalo".