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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

O Bom Samaritano - Algumas Lições | Lu Anjos


A parábola do bom samaritano foi uma história que Jesus contou para explicar o amor ao próximo, quando um perito da lei questionava sobre quem era o seu próximo.

"E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?
E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
 Lucas 10:25-37

Nesta Parábola há alguns fatos importantes a se considerar.Vamos por parte:

O lugar -

"Descia de Jerusalém para Jericó..." 

"Jerusalém ficava 800m acima do nível do mar, Jericó ficava 400m abaixo do nível do mar.  A estrada é cheia de curvas e estreita, serpenteando entre desfiladeiros rochosos, onde salteadores podiam facilmente se esconder" - COMENTÁRIO BÍBLICO MOODY.

Esse percurso era considerado perigoso, com curvas sinuosas que atraíam muitos ladrões. Era comum muitos passarem por ali principalmente para ir ao Templo.

"... e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto".

Embora o "homem tenha ficado semi morto, vale ressaltar que, a Lei Mosaica proibia qualquer judeu de encostar em um corpo morto. Quando isso acontecia era necessário fazer um ritual de purificação.

Os samaritanos eram rejeitados pelos judeus porque descendiam dos gentios  (os samaritanos eram uma raça mestiça, produzida quando os judeus do reino Norte celebravam casamentos interraciais com outros povos após o exílio de Israel) por que seu tipo de culto era diferente do judaísmo ortodoxo.

Nesta Parábola, Jesus fala de quatro tipos de pessoas e suas respectivas reações.


Os salteadores.

São pessoas que roubam. Que ficam no meio do caminho, esperando as pessoas passarem para o templo. Naquela área era muito comum ladrões. O percurso entre Jerusalém e Jericó era um percurso perigoso.

Os salteadores ficavam no meio do caminho e atacavam Aquele que passava para levar o que este tinha de precioso. No caso do Bom Samaritano, o saquearam e o deixaram semimorto.

Há dois tipos de salteadores: Os que roubam as pessoas no meio do caminho e as deixam feridas. Mas há também os que além de roubar, matam.  Cuidado com os caminhos que você tem percorrido e em quais lugares você tem andado. Há muitos salteadores aguardando sua falta de vigilância, esperando um deslize, uma brecha, pra te saquear, roubar seus sonhos e até te matar. 

O pensamento de um salteador é: " O que é meu é meu, e o que é seu deve ser meu também". Salteador é aquele que não tem capacidade para conseguir nada e tá sempre querendo pegar o que é do outro.

Sacerdote e Levita.

Na passagem do bom samaritano vemos que passa também O sacerdote e o Levita. 

Não sabemos porque não param pra ajudar mas podemos conjecturar:

Estão apressados pois tem horário a cumprir no templo;

Podem ter pensado que o homem já estava morto e se parassem e tocassem no corpo estariam imundos;

Aquele homem era um desconhecido, por isso, pra alguns é mais fácil não ajudar.

Eles veem um homem ferido à beira da estrada, mas não fazem nada para não se envolver e não perder o horário.

Seja qual for o motivo, eles estavam errados. O sacerdote e o levita estavam tão apegados as regras e costumes que não puderam perceber que o maior mandamento é O Amor.  É claro que devemos ter respeito e responsabilidades com o serviço ao Templo mas o real evangelho está em estender as mãos e sarar as feridas do  nosso próximo.

Apesar de tratar-se de uma parábola (uma história), podemos afirmar que Jesus estava aqui contrastando a religiosidade dos judeus.

Infelizmente pessoas assim tem como pensamento de vida "Cada um no seu quadrado" ou "Eu cuido da minha vida, você cuida da sua".

O Bom Samaritano.

O samaritano é o tipo de pessoa que entende o que é compaixão. O tipo de pessoa que não tem medo de se aproximar, de chegar perto e oferecer ajuda. 

Geralmente pessoas assim tem muito o que oferecer. Tem um coração cheio de óleo e vinho (alegria e cura). Pessoas assim não se importam com gastos, só querem resolver o problema e ajudar. Seu pensamento de vida é "tudo que e meu é seu também".

O Bom Samaritano pára, ajuda, cuida. Leva pra hospedagem, paga suas despesas...

Os samaritanos eram rejeitados pelos judeus porque descendiam dos gentios  (os samaritanos eram uma raça mestiça, produzida quando os judeus do reino Norte celebravam casamentos interraciais com outros povos após o exílio de Israel) por que seu tipo de culto era diferente do judaísmo ortodoxo.

Apesar de serem maus vistos pelos judeus, a única pessoa que parou pra ajudar foi o samaritano. Também foi a única pessoa que tinha vinho (alegria) e azeite (cura). Isso não e coincidência. 

"atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho". 

Quando penso sobre isso entendo que, talvez se o sacerdote e o levita parassem não teriam nada pra oferecer pois estavam mergulhados em tradicionalismos e regras. O tradicionalismo não cura, nem traz alegria, o amor sim!

Mas o amor nao e assunto de discursão teorica. Não é um app do celular, nem tampouco um mantra. 

Amor é atitude, é ajuda ao próximo. Amor é renuncia e sacrifício.

"E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar".

 Não adianta ter a boa intenção de ajudar, é preciso ter óleo e vinho.

Ao ler essa parábola sobre o salteador, o sacerdote, o levita e o samaritano logo concluo que:

Existem pessoas que só querem nos extorquir ou sugar - o salteador.

O sacerdote e o levita - É preciso tomar cuidado com a religiosidade. O servico ao Templo deve ser levado a sério e deve ser feito com muito temor, mas o amor ao próximo deve ser a motivação do nosso empenho na obra do Senhor.

O Bom Samaritano - Na maioria das vezes a ajuda vem de quem a gente menos espera. Por isso, julgue menos e ame mais. Aponte menos o dedo e abrace mais.

Se você deseja ser uma benção nessa geração, você vai precisar ter mais que boas intenções. É preciso ter azeite e vinho. É preciso ter comunhão com o Pai e compaixão pelo próximo, seja ele quem for!



quinta-feira, 24 de setembro de 2020

As Dez Pragas e os Deuses do Egito | Lu Anjos.

Antes de permitir que o povo de Israel fosse embora, Faraó e todo Egito experimentaram do Poder Extraordinário de Deus através de dez pragas. 

As dez pragas expunham a fragilidade dos deuses do Egito e tinham como propósito dar provas do Poder do Deus de Israel sobre esses deuses. Por repetidas vezes Deus declara que por meio destes Milagres tanto Israel, quanto os egípcios teriam que "saber que o Senhor é Deus" (Êx 6.7; 7.5,17; 8.22; 10.2; 14.4,18).

Nas cinco primeiras pragas Faraó endureceu o coração por conta própria, nas últimas cinco, Deus endureceu o coração dele. Sem tais pragas Israel nunca teria sido libertado e não existiria a nação hebreia.

1- O Rio Nilo é transformado em Sangue - Ex. 7. 14-21.

As águas do Nilo foram transformadas em sangue. Os magos do faraó imitaram um milagre em escala menor mas, seja qual tenha sido natureza do milagre, os peixes morreram e o povo não podia beber água. Para os egípcios o Nilo era um Deus e sem o Nilo o Egito seria um deserto, destituído de vida.

"Os egípcios abominavam sangue o seu ou deve ter se intensificado quando eles viram que o Rio Sagrado e todo o restante da água do país tornou-se sangue" Jimmy Swaggart" - Bíblia do Expositor.

Deuses Egípcios:

Knum - Guardião do Nilo;

Hapi - Espírito do Nilo;

Osíris - Doador da vida, cuja corrente sanguínea era o Nilo.


2- Praga das Rãs - Ex. 8. 1-15.

A Rã representava Heket, o Deus Egípcio da Ressurreição. Diante da ordem de Moisés as rãs saíram do Nilo em grande quantidade e encheram as casas. De novo os magos imitaram o milagre. Faraó prometeu que deixaria Israel partir porém mudou de ideia.

Deus Egípcio:

Heket - Símbolo de Vida e Fertilidade. Deus da Ressurreição que também ajudava as parturientes e tinha a forma de uma rã.


3- Praga dos Piolhos - Ex. 8. 16-19.

Arão, por ordem de Moisés, feriu com a vara, ao pó da terra, que se transformou em piolhos (ou mosquitos) que infestaram tantos homens quantos animais. Os magos não conseguiram imitar este milagre e, convencidos de que se tratava de uma intervenção divina, aconselharam Faraó a ceder.


4- Praga das Moscas - Ex. 8. 20-32.

Enxames de moscas cobriram o povo e encheram as casas dos egípcios. No acampamento Israelita não houve moscas.

"Este milagre foi designado para manifestar a impotência de belzebu, o deus das moscas, que supostamente tinha o poder de evitá-las". Jimmy Swaggart - Bíblia do Expositor.

5- Morte dos Rebanhos - Ex. 9. 1-7.

A praga que matou os rebanhos do Egito foi um golpe terrível contra os deuses egípcios. O touro era um dos deuses principais. O gado dos egípcios morreu em vasta quantidade, porém os animais dos israelitas não morreu nenhum.

Moisés deu aviso prévio para o dia seguinte (v. 5), dando aos egípcios tementes a Deus um prazo suficiente para afastar seus rebanhos do perigo.

Deuses Egípcios:

Hátor - A deusa a mãe que tinha forma de vaca.

Ápis - O deus-touro, personificação viva de Ptá, (o Deus Criador) e símbolo da fertilidade.


6- Paga das Feridas Purulentas - Ex. 9. 8-12.

As feridas purulentas afetaram tanto os animais quanto os seres humanos e até os magos, em decorrência das cinzas que Moisés espalhou no ar.

Deus Egípcio:

Imotepe - Deus da medicina.


7- Granizo - Ex. 9. 13-35.

Antes de chegar a sétima Praga e cair o granizo, Moisés fez um aviso prévio e misericordioso aos egípcios que temiam a Deus para que recolhessem seu gado. Mais uma vez houve distinção entre egípcios e isrraelitas, pois não caiu granizo em Gósen.

Deuses Egípcios:

Nute - deusa do céu;

Ísis - deusa da vida;

Sete - protetor dos plantios.


8- Gafanhotos - Ex. 10. 1-20.

A praga dos gafanhotos foi uma das piores. Chegavam em grandes nuvens e comiam tudo que era verde (plantas). A noite cobriam a terra formando camadas, com uma espessura de 10 a 12 cm. Os gafanhotos, ao serem esmagados, produziam um cheiro insuportável.

Deuses Egípcios:

Ísis - deusa da vida;

Sete - protetor dos plantios.


9- Trevas - Ex. 10. 21-29

A praga das trevas são golpes direto contra Rá, ou Ré, o deus-sol do Egito. Houve trevas no Egito, mas luz onde habitavam os israelitas.

Deuses Egípcios:

Rá, Áten, Atum, Hórus - todos eram algum tipo de deus-sol.


10- Morte dos Primogênitos - Ex. 11. 1-12.36.

Está praga foi o golpe final e, muito mais devastador. So assim Faraó cedeu.

Deus Egípcio:

O faraó era considerado um deus - Osíris -  doador da vida.

FONTE - Manual Bíblico de Halley.


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Os Nomes de Deus | Lu Anjos


Os nomes de Deus revelam o aspecto de sua natureza, suas qualidades e principalmente sua vontade de se relacionar conosco.

"Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome"Salmos 91:14

El

Um dos nomes mais relacionados à Deus é a raiz hebraica El. Tal expressão expõe a ideia de majestade e autoridade e, é traduzida como "poderoso, proeminente" (Dt 3.24; Sl 68.35; Ne 9.32). Nomes compostos a partir da raíz El tem importante significado na teologia bíblica.

Elohim - É o termo empregado para Deus Criador. O AT faz uso dessa forma plural de El para descrever ou deixar implicito o poder criativo e a onipotência de Deus. Também encontramos aqui uma alusão as três pessoas da Trindade (Gn 1.26-31; II Cr 6.41,42).

•El Elyon - É o nome dado ao Deus Altíssimo, Aquele que está exaltado sobre tudo e todos (Gn 14.18-19, 22; Dn 7.18,22,25,27).   Essa expressão foi usada por Nabucodonosor para descrever o seu espanto pela grandeza da manifestação do Deus de Daniel (Dn 4.34,35).

"Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes"Daniel 4:34,35

•El Shaddai - Os autores biblicos usam El Shaddai para designar Deus durante uma manifestação especial de seu poder (Gn 17.1; 28.3; 43.14), quer seja para abençoar ou destruir (Rt 1.20). 

"Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso"Rute 1:20

El Shaddai difere de Elohim pois vai além do conceito da grandiosidade de Deus entendendo como fonte de bem-aventurança e Consolação.

Adonai.

Adonai é o nome usado na Bíblia para revelar Deus como governante Todo Poderoso. Significa Senhor e expressa a ideia da dependência e da submissão daquele que usa em relação a Deus. (Êx 4.10,13; 5.22; 15.17). No Antigo Testamento, esse era o tratamento dado a Deus por Israel.

Senhor Jeová.

Jeová é um nome próprio de Deus por excelência. Nesse nome, ocorre a manifestação da Graça de Deus para com suas criaturas. No pentateuco, o nome Jeová está ligado a raiz do verbo ser (hb hayah), e por isso, sua descrição é EU SOU O QUE SOU (Êx 3.14). Esse uso nos lembra principalmente que Deus tem a existência independente e absoluta. 

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós". Êxodo 3:14

As formas nominais que derivam deste nome indica uma marcante atuação do EU SOU na caminhada Histórica de Israel. Dentre as inúmeras revelações de Jeová destaco aqui quatro exemplos:

•Jeová-Shalom - Na revelação que faz de si mesmo, como Jeová Shalom, o Senhor propõe um concerto de paz interior (Jz 6.24; Sl 4.8), de paz nas relações espirituais (Nm 6.26; Sl 29.11) e de paz social (Sl 85.10). Jeová Shalom significa Deus é pacificador. No pronunciamento profético, Shalom encontra-se muito próximo do conceito de paz que lemos nas páginas do Novo Testamento, estreitamente vinculado a fé (Is 9.6; Ez 37.26; Jr 29.11). 

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz"Isaías 9:6

•Jeová-Nissi - Moisés edifica o altar para adorar a Deus designado Jeová Nissi (o Senhor é a minha bandeira) na revelação descrita em Êx. 17.15. 

"E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA". Êxodo 17:15

Essa expressão refere-se a maneira Triunfante com a qual o Senhor conduzia o povo de Israel pelo Deserto em direção à Terra Prometida.

•Jeová-Rafá - Expressão utilizada toda vez que Deus intervinha sobre o povo no deserto, para lhe proporcionar cura e saúde. A expressão Jeová-Rafá significa o Deus que cura.

•Jeova-Jiré - Expressão utilizada Quando Deus provou a fé de Abraão ordenando o sacrifício de Isaque (Gn 22.2). Naquela ocasião o Senhor foi Deus de provisão, por isso Abraão chamou o local de o Senhor Proverá (Gn 22.14).

"E chamou Abraão o nome daquele lugar: o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá"Gênesis 22:14



segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Curiosidades da Bíblia | Lu Anjos



•A palavra Bíblia é derivada do latim, proveniente da palavra grega, e significa livros;

•A Bíblia inteira foi escrita ao longo de um período que abrange mais de 1600 anos;

•A Bíblia é uma obra de cerca de 40 autores que possuíam as mais variadas profissões: agricultores, pescadores e até mesmo renomados Reis;

•O Antigo Testamento foi escrito em hebraico com exceção de algumas passagens em Esdras Jeremias e Daniel que foram escritas em aramaico;

•O Novo Testamento foi escrito em grego;

•O exemplar mais antigo da Bíblia, em forma quase completa, é provavelmente o Codex Vaticanus, datado em 325 a 350 d.C e, encontra-se na biblioteca do Vaticano em Roma;

•Em 1227 o arcebispo inglês Stephen Langton dividiu a Bíblia em capítulos. Robert Stevens dividiu os capítulos e versículos; em 1550;

•A primeira tradução completa da Bíblia para o inglês foi feita por John Wyvliffe, em 1380;

•Martinho Lutero publicou uma tradução completa da Bíblia para o alemão em 1534;

•A primeira tradução completa da Bíblia em português foi impressa em três volumes em 1753, na versão JFA;

•A primeira impressão completa da Bíblia em um único volume em português, ocorreu em Londres, em 1819, na versão JFA;

•E 1898 a versão Almeida Revista e Corrigida se tornou a primeira Bíblia completa a ser impressa no Brasil. Ela permanece até hoje em circulação, porém com a revisão feita em 2009;

•Na biblioteca da Universidade de Gottingen, na Alemanha, existe uma Bíblia que foi escrita em 470 folhas de Palmeira;

•O livro mais antigo da Bíblia é o Livro de Jó. Acredita-se que foi escrito por Moisés quando esteve no deserto;

•Obadias, Filemom, 2 e 3 João e Judas são os únicos livros na Bíblia que possuem apenas um capítulo;

•2 João  é o menor livro da Bíblia e possui apenas 13 versículos;

•Salmos é o maior livro da Bíblia com 150 capítulos;

•Há três livros na Bíblia que terminam com um ponto de interrogação:  Lamentações, Jonas e Naum;

•Matusalém, o homem mais velho que é Bíblia registra, morreu com 969 anos (Gn 5.27);

•Adão não tinha sogra;

•A Arca de Noé tinha três andares (Gn 6.16);

•Noé tinha 600 anos quando terminou a Arca (Gn 7.1,11);

•Ló era pai e avô de Moabe e Ben-ami ao mesmo tempo, pois suas duas filhas conceberam do próprio pai (Gn 19.36-38);

•Sara é a única mulher que tem a idade mencionada na Bíblia (Gn 23.1);

•Jesus Moisés e Elias foram os únicos homens que jejuaram 40 dias e 40 noites (Dt 9.9; I Rs 19.8);

•Dois Reis dos amorreus foram postos em fugas por verpões (Js 24.12);

•Um total de 42 mil pessoas perderam sua vida por não conseguirem pronunciar corretamente uma palavra: Shiboleth (Jz 12.5,6);

•Encontramos um dos exemplos mais antigos de enigmas na Bíblia em Juízes 14.12-18;

•Em Gate houve um homem de grande estatura (gigante) que tinha 6 dedos em cada mão e em cada pé (II Sm 21.20);

•No livro de Ester e de Cantares não se encontra explicitamente a palavra Deus;

•O capítulo mais curto da Bíblia o Salmo 117 que possui apenas dois versículos;

•O Salmo 118 é o capítulo que está no centro da Bíblia. Há 594 capítulos antes e 594 capítulos de depois;

•O Salmo 119 é o capítulo mais longo da Bíblia e é também um acróstico. Possui 176 versículos, divididos em 22 sessões de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico;

•O maior versículo da Bíblia Ester 8.9 (possui 415 caracteres);

•O Livro de Isaías é semelhante a uma pequena Bíblia: contém 66 capítulos; os 39 primeiros falam da história passada e os 27 restantes apresentam as promessas do futuro;

•O primeiro profeta que veio depois de Malaquias foi João Batista;

•O Antigo Testamento termina com uma maldição, o Novo Termina com uma benção;

 •A última cidade mencionada na Bíblia é a Cidade Santa (Ap 22.19)

•Dos quatro Evangelistas, apenas dois andaram com Jesus - Marcos e Lucas não foram seus discípulos;

•João era o discípulo mais jovem dos doze;

•Judas foi o único dos Doze Apóstolos que não era Galileu;

•Tiago filho de Zebedeu foi o primeiro mártir. O rei Herodes Agripa I mandou matá-lo por volta do ano 44 da nossa era;

•O apóstolo Paulo foi morto em Roma por ordem de Nero, provavelmente em 67 d.C;

•Em toda a Bíblia encontramos 3.573 promessas.

FONTE: Temas Centrais da Fé Cristã - Gilmar Vieira Chaves.



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Espírito Santo: Frutos X Dons | Lu Anjos

Uma vez que existe entre alguns leitores da Bíblia a tendência de medir a espiritualidade de alguns cristãos pelos dons e não pelo fruto do espírito, convém destacar que há uma grande diferença entre eles.

Dons do Espirito X Frutos do Espirito.

•Enquanto os dons são concedidos pelo Espírito Santo, o fruto é desenvolvido pelo cristão;

•Os dons são concedidos pelo Espirito prontos e acabados já o fruto deve ser aperfeiçoado;

•Os dons vem de fora para dentro, pois é Deus que nos envia, porém o fruto nascem de dentro para fora;

•Os dons enfatizam os tipos de operação realizados por meio do cristão (Ministérios) já o fruto destaca o caráter do cristão;

•Alguns dons só são concedidos após o batismo com Espírito Santo, já as manifestações do fruto estão a disposição de todos os salvos;

•Os dons terminam ao cessar a vida, já o fruto permanece para sempre.

Entenda:

Há uma visão muito distorcida da vida cristã. Com muita frequência vejo homens e mulheres baterem no peito e declararem que são "grandes" porque possuem dons e talentos dados por Deus. Por isso quero enfatizar aqui duas grandes verdades:

Primeiro: A glória pertence à Deus! Se você tem talento, glorifique a Ele! Não se ensoberbeça, pois a soberba precede a ruína. 

Segundo:  Preciso te lembrar de algo muito importante que está na Palavra: Deus usou uma mula! Desculpe a franqueza, mas e isso mesmo! Ele usou uma mula. 

O que significa que Ele usa quem Ele quer, na hora que quiser! A maior demonstração de um relacionamento com Deus que podemos dar é frutificando. "Pelos frutos os conhecereis". É pelo fruto que revelamos quem somos e, não batendo no peito e gritando. 

Se você possui dons - todos nós possuímos - use-os para glória de Deus. 

Frutifique! Honre o chamado de Deus na sua vida! Deus se agrada disso! Fica na paz! 

ESTUDO: Os frutos do Espírito Santo.
ESTUDO: A Manifestação dos Dons Espirituais.
ESTUDO: O Tabernáculo.






terça-feira, 15 de setembro de 2020

A Manifestação dos Dons Espirituais | Lu Anjos

"Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes".1 Coríntios 12:1 

Podemos definir os dons do Espírito como dotações que o Espírito Santo concede aos cristãos, para que este exerça com autoridade e poder Ministérios Específicos.

Em I Coríntios 12. 1-11, depreendemos que os dons espirituais não devem ser negligenciados, sob o perigo de ofuscar a manifestação do Espírito na igreja. O Paulo afirma que os dons têm como uma de suas finalidades evidenciar a presença de Deus no meio do seu povo.
A palavra "dons" provém de dois termos gregos: domata, que significa dádivas (Ef 4.7) e charismata que significa dons gratuitos (I Co 12.4).
O Apóstolo Paulo, em Efésios 4.7, fala do vínculo que une todos os cristãos: o revestimento do Espírito Santo, o dom de Cristo. Essa unidade essencial do Cristão com Jesus fica evidente na menção que Paulo faz a um só corpo (a igreja), um só espírito (para todo o corpo), uma só esperança (a glória), um só senhor (Jesus), uma só fé (em Cristo), um só batismo (que não é o das águas mais o recebimento de uma nova natureza em Cristo Jesus), um só Deus (Ef 4.1-6; Gl 4.6).



A palavra nos mostra que todo Cristão recebe pelo menos um dom espiritual  (I Co 12.7), mas ninguém exercita todos os dons ao mesmo tempo (I Co 12.29-30). A igreja de Corinto, a qual Paulo direciona a epístola, vivia um grave problema: Deus lhes concedera vários dons, mas eles exerciam de uma forma carnal (I Co 1). Isso deve servir de alerta para nós, pois os dons espirituais devem ser utilizados como seriedade e total santidade.
Os dons são divididos pelo Espírito Santo ao povo de Deus para edificação da igreja do Senhor e confirmação da mensagem pregada. Vale ressaltar que sua manifestação deve estar submetido ao julgamento da Palavra de Deus. Em I Coríntios 12. 4-11 é mencionado 9 dons.

Os dons são exclusivos.
Como estão particularmente ligados ao Espírito Santo, os dons espirituais não devem ser confundidos com talentos naturais ou com habilidades adquiridas na vida (I Co  12.28). Os dons são capacitações de divina, não provém de obra humana nem podem ser produzidos por esforço próprio.

A Diversidade dos Dons Espirituais.
O apóstolo Paulo ressalta que tanto dão de concedidos como a medida de sua concessão e os serviços a serem realizados são diversificados (gr. diairesis - diferentes, distintos). Dessa forma os dons espirituais alcançam a maior utilidade possível (I Co 12.4-7).




DONS RELACIONADOS A REVELAÇÃO.
Palavra da Sabedoria.
Em meio ao debate contra especulações filosóficas e vans do Povo de Corinto, Paulo destaca o dom da palavra de sabedoria (gr. logos sophia), que significa capacidade de compreender e de transmitir a Palavra de Deus com profundidade, aplicando-a a situações particulares em que são resolvidos problemas difíceis, mediante o emprego da sabedoria espiritual.
O Dom da Sabedoria nos foi dado para suprir aquilo que a sabedoria Humana não pode proporcionar. Esse dom é necessário a igreja local em diversas situações, em questões administrativas ou até mesmo espirituais pois uma decisão errada pode prejudicar a vida de muitas pessoas. Tomar decisões na igreja é sempre uma questão delicada, pois estamos lidando com almas.
Estevão, cheio de Sabedoria, respondeu aos que o acusavam de forma que ninguém conseguia argumentar com ele, exatamente como Jesus disse que seria (At 6.10; 7.57).
Josué (Dt 34.9), Salomão (II Co 1.11,12) e Esdras (Ed 7.25), dentre tantos outros líderes de Israel, exercitavam esse dom no Antigo Testamento. No Novo Testamento o maior exemplo de Sabedoria é Jesus.

Palavra da ciência.
A palavra da ciência ou do conhecimento (gr. logos gnoseos) tem relação direta com ensino da palavra de Deus. É através da ação do espírito que os cristãos são enriquecidos em toda a palavra e em todo conhecimento (I Co 1.5). A palavra da ciência é além do ensino adquirido pelas vias normais, como cursos teológicos ou até mesmo na EBD. É o ensino adquirido de maneira Sobrenatural dada pelo Espírito. É a revelação de algo que está oculto ao homem natural e patente apenas na mente de Deus.
Esse dom também é usado para revelar situações que não teríamos condições de descobrir pela simples de capacidade humana.
Como exemplo deste Dom temos a passagem em At 5.3.

Discernimento de Espírito.
Em I Co 12.10 discernir (gr. diakriseis) assemelha-se ao vocábulo discriminar, identificar. A ideia é que este dons servem como fiscalizador das manifestações dos dons ocorridos entre os cristãos, em relação a sua procedência.
O dom de discernir espíritos protege a igreja dos ataques sutis de satanás ou de qualquer elemento que não provém de Deus. Há casos em que Satanás infiltra na igreja alguém com ideias ou comportamentos estranhos ou até pessoas que esbanjam simpatia e são aparentemente serenas mas são agentes do reino das Trevas.



Encontramos na Bíblia um exemplo em Atos 16.17, quando o Paulo e sua equipe se depara com uma jovem, que através de um espírito maligno afirma que eles são homens de Deus. Apesar de isso ser verdade Paulo através do dom de discernimento de espírito identificou que aquelas declarações vinha de um demônio e o expulsou da vida daquela menina, libertando-a.

DONS RELACIONADOS AO SERVIÇO.
Fé Sobrebatural.
Todo Cristão precisa ter fé em Deus pois somos salvos por meio da Fé, mas o dom da Fé, dado pelo Espirito, é a fé que transcende esse nível.  É uma fé que é colocada em Ação diante de situações que só podem ser resolvidos de maneira Sobrenatural. O dom da Fé Sobrenatural consiste na capacidade de crer que Deus pode interferir na história para mudá-la com feitos extraordinários, segundo o Seu querer.
Vemos essa fé na passagem de Atos 3. 1-10, quando Pedro e João disseram ao paralítico, na porta do templo, que este se colocasse em pé em nome de Jesus.

Dons de Curar.
Observe que a expressão está no plural. Deus coloca a disposição da Igreja dons para curar qualquer espécie de enfermidade. Jesus curou muitos enfermos em seu ministério e, disponibilizou desse poder aos seus discipulos.
Ha passagens na Bíblia que a cura aconteceu devido a fé do doente, já em outras ocasiões a cura ocorreu pela fé de uma terceira pessoa.
Não podemos esquecer que o poder de curar pertence ao Senhor Jesus e não aquele a quem foi concedido o dom. A cura de um enfermo continua sendo o resultado da Vontade Divina.
Nos primeiros dias da igreja, Pedro e João curaram um homem coxo na porta do templo que a anos pedia esmolas.

Operação de Maravilhas.
O texto bíblico básico afirma que o Espírito concede a igreja manifestações Sobrenaturais de poder (I Co 12.10; 19.11; II Co 12.12). A enfase, no entretanto,  não está naqueles que possuem a capacidade de operar Milagres (Mt 7.22,23), mas com que propósito.
O ensino geral dos Evangelhos é que todas as operações miraculosas, realizadas pelos que foram agraciados por Deus com essa capacitação, visa única e exclusivamente a glória de Deus (Jo 11.4) e ao testemunho da veracidade da cura realizada (At 14.3).
Esse dom, ao manifestar-se em nós, contraria as leis científicas dos homens.
Esse dom envolve a expulsão de demônios e ação do poder divino sobre as forças da natureza, além da intervenção do senhor para mudar uma situação entre outras realizações sobrenaturais.
Cristo concedeu aos discípulos poder sobre espíritos malignos (Mc 3.14,15). Há passagens na Bíblia onde a natureza foi alterada pelo poder de Cristo (Mc 4.36-41). O Apóstolo Paulo, ao ser mordido por uma cobra venenosa, o veneno não lhe causou dano algum, o que espantou muitos que observavam a cena (At 28.3-6).




DONS RELACIONADOS À EXPRESSÃO VOCAL.
Profecia.
As profecias são mensagens específicas que Deus, através do Espirito Santo, manda pessoas entregar à igreja. Não se trata de um sermão previamente preparado para ser pregado mas, uma mensagem direta da parte do Senhor. Profecia significa, literalmente, falar ao outro. Neste caso, falar ao outro, Em Nome de Deus.
 A Profecia serve para edificação, exortação e Consolação (I Co 14.3; At 15.32).
As profecias devem ser examinadas à luz da Bíblia.

Variedade de Línguas.
O dom de variedade de línguas que consiste no fato de a pessoa falar, pelo Espírito Santo, uma ou mais línguas que nunca aprendeu ,ou seja, uma língua desconhecida. Esse dom pressupõe a comunicação do Cristão com Deus, sobre influência Direta do Espírito Santo, resultando em uma oração, louvor ou Ação de Graças, em variados tipos de língua.
O derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, fizeram aquelas pessoas falarem em outras linguas. Elas falaram dois tipos de línguas: Línguas conhecidas Pelas Nações, ali representadas e definidas pela palavra grega dialektos, e línguas desconhecidas por todos definidas pela palavra grega glossa. Assim pessoas de outras nacionalidades ouviram aqueles simples Galileus falando em seu idioma e todos ouviram línguas sobre as quais ninguém tinha qualquer entendimento.
Outro objetivo do dom da variedade de línguas é de edificar aquele que fala, pois quem fala, está falando a Deus, em uma conversa regida pelo Espírito Santo, cujo  conteúdo falado Nós não entendemos (I Co 14.2,14). 

Interpretação das Línguas.
As línguas faladas pelo Cristão individualmente servem para sua própria edificação. Já as faladas em alta voz, no culto, requerem um intérprete pois estas direcionam a igreja.
Se o Espírito Santo leva alguém a falar em alta voz na igreja é porque deseja comunicar algo a congregação. Se a mensagem é em língua estranha, então existe a necessidade de um intérprete pois Deus está querendo edificar não somente a pessoa que fala, mas também todo povo que está reunido.
Para que sirva ao seu propósito, as manifestações espirituais sob a forma do dom de línguas precisam ser interpretadas, pois uma vez que o que fala em línguas edifica a si mesmo, a interpretação perante a igreja garante plena edificação a todos os ouvintes. 

Todos os dons espirituais devem estar em subordinação ao dom mais elevado: o amor. Somente assim o recebimento dos dons ganha sentido e as demonstrações de poder tornam-se, enfim, testemunhos poderosos do agir de Deus.
FONTE - TEMAS CENTRAIS DA FÉ CRISTÃ - Gilmar Vieira Chagas.
 
ESTUDO: Os frutos do Espírito Santo.
ESTUDO: A Manifestação dos Dons Espirituais.
ESTUDO: O Tabernáculo.

sábado, 12 de setembro de 2020

Os Frutos do Espírito | Lu Anjos

O fruto do Espírito é o resultado da operação do Espírito Santo na vida daquele que serve a Deus. É a manifestação do Fruto do Espirito que define o crente como sendo um verdadeiro Cristão. É através do Fruto do Espirito que o cristão comprova o Seu Viver íntegro, reto e honesto. O fruto do Espírito é algo que vem de dentro para fora, do interior da pessoa.
Encontramos em Galatas 5. 22-23 a lista destes frutos.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22 

Cada cristão deve buscar intensamente a produção desse fruto e suas manifestações. Os frutos do espírito concretizem cada um de nós a proposta Divina de venceremos as obras da carne que representa o desejo de Deus para os seus filhos de guiá-los (Gl 5.18) em toda a verdade do Evangelho (Gl 2.14)

Ao todo são nove elementos: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Vejamos o significado de cada um deles:

Amor.
O amor é a primeira e principal virtude no fruto do Espírito Santo (I Co 13.13). O amor é o ponto de partida. Helô corre a partir do primeiro do Espírito Santo em nosso interior. O amor é o sentimento que está na base de todos os demais dons listados em Gl 5.22.
Esse amor é definido no grego como Ágape, o qual se tornou a palavra Suprema para falar sobre o amor do Senhor que foram revelado através de Jesus.

Esse amor, que em nós é derramado nos faz  amar não somente parentes e amigos. É o tipo de amor que Deus tem pela humanidade e que faz com que o Cristão ame até os seus inimigos (Jo 3.16; Mt 5.44)

Alegria.
Alegria ou gozo do gr. chara e significa regozijo e satisfação, os quais são motivados pela presença viva de Cristo. Cristãos frutíferos não perdem tempo com infinitas reclamações ou queixas. A alegria gerada pelo Espírito é contagiante e intensifica a necessária comunhão entre os membros do corpo de Cristo (Ne 8.10). Essa alegria gera em nós um gozo Santo (Lv 23.40),  grande (Is 61.10), inefável (I Pd 1.8) e continuo (Fp 4.4).

Essa alegria não é uma alegria como a do mundo. No mundo as pessoas sentem alegria apenas quando há conquistas e vitórias. A alegria gerada como fruto do Espírito é o resultado de nosso relacionamento com Deus (I Ts 1.6). É uma alegria que não depende de situações e circunstâncias.

Alegria como Fruto do Espírito está relacionado a certeza do perdão dos pecados (At 8.7-8), a comunhão que se estabelece com Deus (Jo15. 4,11),  a dedicação total (II Co 8.2,5), à presença permanente de Cristo dentro de nós (Jo 15.10,11) e a esperança da volta de Cristo (I Pd 1.8-9; 4.13)

Paz.
O termo pas do gr. eirene significa Concórdia, Harmonia, reconciliação (Jo 14.25-27; 16.32; Rm 15.13).
É a paz que só Jesus pode nos dar. É um bem-estar interior que nos permite permanecer tranquilos mesmo quando o momento é de aflição (Fp 4. 6-7). Não depende das situações da vida terrena (Jo 14.27).
Devemos tanto viver em paz quanto promover a paz (Mt 5.9; I Ts 5.13), pois somos uma comunidade reconciliada com Deus e de relacionamento de pacíficos ( II Tm 2.2;Hb 2.14).

Longanimidade.
O termo longanimidade do gr. makrothymia significa capacidade de manter o ânimo ter paciência.
Longanimidade é "ânimo longo". É temperamento equilibrado que, entre outras coisas, facilita a convivência entre os irmãos e facilita também o perdão, não nos deixam de ser vencidos pela desesperança ou pela Ira (II Tm 4.2). A longanimidade também é importante no que diz respeito à esperar a promessa de Deus.

Benignidade.
Benignidade do gr. crestotês traz a ideia de gentileza, amorosidade, carinho (II Co 6.6). Devemos ser pessoas benignas, desejosas de ajudar, nunca rudes sou grosseira. O maior exemplo de perigo identidade é Cristo.
Benignidade é caráter compassivo e terno de nossas atitudes que só pode ser transmitido pelo Espírito (Ef 4.32).

Bondade.
Bondade do gr. agathosune, significa beneficência (At 10.38; Rm 2. 4-5).
É a prática da benignidade, é o bem em ação, motivado pelo amor. É agir com generosidade para com próximo (Lc 6.35; I Ts 5.15). No ato da salvação, a bondade de Deus manifesta-se objetivamente na entrega de Seu Filho para morrer na cruz e em todas as obras que Este realizou (Tt 3.4-6).

Fidelidade.
O termo fé ou fidelidade, do gr. pistis, significa confiança e certeza (Mt 10.28-30). Ser fiel testemunho Cristão carece de eficácia (Mt 8.26; 17.19-20).
A fidelidade é uma virtude que fortalece nosso relacionamento para com Deus e com sua Palavra (I Co 7.25).

Mansidão.
O termo mansidão, do gr. prautes, significa capacidade de não reagir com violência diante de uma afronta, resignação, dar a outra face.
É uma virtude oposta ao espírito violento. A mansidão do Cristão é vista em momentos onde a paciência é colocada a prova. É agir com brandura (Tg 3.13).
A mansidão decorre da humildade pois para vivenciar a o cristão deve ser capaz de valorizar o outro e não ter de si mesmo um conceito maior do que convém (Rm 12.3). 

Domínio Próprio.
O termo Domínio Próprio, do gr. egkrateia, significa temperança Auto disciplina e autocontrole (I Co 9.25; 7.9).  
Somos instruídos pela palavra dominar nossas paixões carnais (Gl 5.24; II Tm 2.22), a nossa língua (I Pd 3.10), a nossa índole pecaminosa (Tt 2.12).

Domínio próprio é alto controle. É saber se controlar principalmente nos dias de Tentação e de provação (Gl 5.16).

O Espírito Santo glorifica a Jesus reproduzido o seu caráter em nós através de três modos:
• nos ajudando a vencer a nós mesmos e ao pecado;
• intercedendo por nós em oração e nos ensinando a orar;
• revelando a vontade de Deus para nossa vida possibilitando que esta se cumpra.

A vida cristã não deve ser vivida de forma medíocre. Fomos resgatados por Deus, através do sacrifício de Jesus, e recebemos poder para realizar Sua obra com Glória, Honra e incorrupção. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

ESTUDO: O Tabernáculo | Lu Anjos


O Tabernáculo era um santuário portátil que serviu ao povo hebreu como o lugar de culto durante anos de peregrinação no deserto, durante a conquista de Canaã, no estabelecimento da terra prometida e no início da monarquia.


Dos capitulos 25 a 40 de Êxodo, com exceção dos capítulos 32 ao 34, temos uma descrição detalhada do Tabernáculo. É importante considerar que o fato de haver 12 capítulos dedicado  aos detalhes do Tabernáculo revela a nós o grau de importância do mesmo. Podemos afirmar que essa importância se da pelo fato de que, tudo que há no Tabernáculo, incluindo o proprio Tabernáculo prefiguram Cristo.

Resumidamente, todo o Tabernáculo e seus utensílios era feitos de Madeira de Sitim (esta madeira é indestrutível e préfigura Cristo), revestidas com ouro fino ou bronze
A palavra Tabernáculo vem da Vulgata Latina e significa tenda ou cabana de madeira. O termo hebraico traduzido por Tabernáculo significa habitar. Assim, O Tabernáculo representava a presença do Senhor com seu povo.

A IMPORTÂNCIA DO TABERNÁCULO
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Na Bíblia, no livro de Êxodo, do capítulo 25 a 31 mostram as instruções ao povo sobre como construir o tabernáculo. Em Êxodo, do capítulo 35 ao 40, relata que o povo construiu exatamente conforme foram ordenado. 
Treze Capítulos, dos quarenta de Êxodo, dizem respeito a construção do Tabernáculo, o que nos revela sua importância. A forma como deveria ser feito e tratado, detalhes da mobília, rituais, atividade sacerdotal, construção...

SOBRE O PROJETO.
O Tabernáculo era uma tenda pequena feita de estrutura de madeira e cortinas bem trabalhadas. Era armado numa área externa que medida 45 X 22 m. A área era formada por um cercado de postes e cortinas. A Tenda ficava voltada para o leste e media cerca de 13,5 X 4,5 m. O primeiro recinto lugar santo media 9 X 4,5 m. O Santo dos Santos era em forma de cubo medindo cada lado 4,5 m
SOBRE A MOBÍLIA.
Seis peças de mobília estavam associadas ao Tabernáculo.

Altar de Bronze.
Possui 2,3 m de comprimento e 2,3 de largura (o altar era quadrado) e altura de 1,38.
O Altar era revestido de bronze. Na metalúrgica do passado, o cobre era mais resistente que o ouro e a prata. O fato de o altar ser de bronze revela a necessidade de resistência pra nao ser consumido pelo fogo. PINK diz "as placas de cobre sobre o altar o protege do calor ardente, para evitar que fosse queimado. Portanto, Cristo passou pelo fogo da Ira de Deus sem ser consumido. Ele é poderoso para salvar, porque Ele é poderoso para resistir!
O altar ficava em frente a tenda, mais perto da cerca externa. Sobre ele os sacerdotes ofereciam os sacrifícios.
Lavatorio ou Bacia.
Era feita de bronze e ficava entre o Tabernáculo e o Altar de Bronze.
Esta era usada para Purificação cerimonial.

Mesa dos Pães da Proposição ( Êx 25.23-30)
Era feita de madeira de Sitim, com 92 cm de comprimento, 46 cm de largura e 69 cm de altura.
Era coberta de Ouro Puro e tinha uma coroa de ouro ao redor da largura de uma mão.
Tinha 4 argolas de ouro nas lateraisque eram usadas pra manuseio, quando Israel mudava-se no deserto. 
As varas era feitas de madeira de Sitim e cobertas com ouro.
A mesa ficava dentro do Lugar Santo no lado norte. No lado sul ficava o candelabro.
A mesa ia sustentar o Pão, que tipificava Cristo. A coroa era pra manter o pão em seu lugar, para que ele nao deslizasse quando Israel fosse se movimentar.
Candelabro de Sete Braços.

Era feito de Ouro Puro e lavrado a martelo (feito de uma só peça). Atualmente o Candelabro (ou castiçal) é chamado de "menorá". Era composto por seis hastes, sendo três de cada lado. Era a única fonte de luz no Tabernáculo.

Altar de Incenso.
O Tabernáculo e o templo com Tinho dois Altares um para queimar sacrifícios e outro para queimar incenso. O Altar de incenso estava colocado diante do véu, entre o Santuário e o lugar Santíssimo, o Santuário interior.
Era feito de Madeira de Sitim e recoberto de Ouro Puro. Media aproximadamente 46Tinha ao redor uma coroa de ouro. Abaixo dessa coroa haviam 4 argolas para manuseio no deserto, com as varas que eram feitas de madeira de Sitim e recobertas com ouro.
Dentro do santo dos santos ficava A Arca da Aliança. 
Arca da Aliança.
A arca era um baú recoberto de ouro. Seu tampo era uma prancha de ouro maciço chamado propiciatório. Sobre ele ficavam os querubins.
Era feita de Madeira de Sitim e media 1,15 de comprimento, 69 cm de largura e 69 de altura.
Havia 4 argolas, sendo 2 argolas em cada lado.
O propiciatório era feito de Ouro Fino (a tampa da arca) e tinha o comprimento de 1,15 m e 69 cm de largura. 
Haviam dois querubins de ouro, lavrados a martelo nos extremos do propiciatório.
O propiciatorio e os querubins formavam uma só peça.
O propiciatorio era o ponto exato em que o senhor era entronizado e onde descia para encontrar-se com o povo.
SIGNIFICADO DA CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO E CONCLUSÃO.
Observamos em Êxodo 25.8 a instrução de Deus a Moisés.
"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles".
Êxodo 25:8

Alguns comentaristas encontram significado Cristão em cada detalhe da construção do tabernáculo, mas tal abordagem não deve ser exagerada para não perder de vista o objetivo principal: A Presença do Senhor.
 O Novo Testamento aplica essa imagem da Presença de Deus no Tabernáculo à Presença de Jesus com seus primeiros discípulos: "E o verbo se fez carne e habitou (tabernaculou) entre nós" Jo 1.14.
A carta aos Hebreus aplica com frequência imagem do sacerdote servindo no Tabernáculo a obra Salvadora de Cristo (Hb 6.19-20; 8.2; 9.24; 10.19-20).
Porque Cristo morreu por nós e intercede por nós, os cristãos têm acesso a Presença de Deus. No Antigo Testamento só o sacerdote podia entrar no recinto do Tabernáculo. Os Adoradores leigos precisavam permanecer fora da cerca externa, a menos que tivessem permissão para levar seus sacrifícios até o altar.  
O Tabernáculo nos ajuda a apreciar o livre acesso ao pai que Cristo nos proporciona (Hb 10.19-20).   

FONTE: •BÍBLIA DE ESTUDO DO Expositor
               •MANUAL BÍBLICO VIDA NOVA.
               •BÍBLIA DE ESTUDO CRONOLÓGICA APLICAÇÃO PESSOAL.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

A Doutrina dos Anjos | Lu Anjos



Anjo- do hebraico “mal’ak”. Aparece 213 vezes no Antigo Testamento.
Anjo do grego “Angelos”. Aparece 176 vezes no Novo Testamento.

A palavra anjo quer dizer mensageiro.


Angelologia é o nome que damos ao estudo dos Anjos. Estudar os anjos é importante, pois este são enfatizados nas Escrituras. Como Calvino disse  "Se ansiamos conhecer as obras de Deus de modo algum se deve omitir tão preclaro e Nobre exemplo como seus anjos". Na Bíblia, de Genêsis a Apocalipse é mencionado a existência dos Anjos.  

Sobre a existência dos Anjos podemos afirmar que:
A crença na existência dos Anjos é praticamente Universal. Na Bíblia, desde o princípio, na história dos judeus é revelada a ideia de anjos estarem presentes, seja dando proteção, livramento ou executando a vontade de Deus.

A partir do período intertestamentário foi desenvolvida a ideia de anjos maus.
Os cristãos expressam sua crença na existência dos Anjos desde o início da igreja. Teólogos como Agostinho Lutero e Calvino sustentaram a ideia da existência dos Anjos, enquanto que, teólogos liberais se negaram a crer.

A realidade dos Anjos é bíblica e nossa crença e doutrina acerca destes deve estar fundamentada no testemunho das Escrituras, principalmente no que Jesus e os apóstolos dizem com respeito a este assunto pois, para estes os anjos existem sim! Anjos bons e maus!

Sobre a criação dos Anjos podemos afirmar que:
Os anjos foram criados por Deus. São inferiores a Deus e superiores aos homens por isso não devem ser adorados nem considerados fracos e  impotente.
Eles foram criados perfeitos. A Bíblia diz que tudo que Deus fez foi muito bom e perfeito de acordo com Seu caráter e propósito.
Os anjos são dotados de personalidade e não são mera forças ou energias impessoais pois possuem propriedades de um ser pessoal. Eles tem inteligência, emoções, vontades, sabedoria, são superiores aos homens em conhecimento e dotados de grande poder, acima da capacidade humana.

Alguns acreditam que os anjos foram criados depois do homem mas a ideia mais plausível é que sua criação tenha precedida as obras dos Seis Dias, Pois estes são chamados de instrumentos de Deus na preservação da criação.
Anjos bons e maus.
Os anjos possuem propriedades de um ser pessoal. Tem Inteligência Emocional, vontade... Existem os anjos bons, também chamados de eleitos por se manterem conservados na posição em que foram criados e existem os anjos maus que escolheram se rebelar contra Deus e caíram do seu estado original. Estes são mentirosos e serão punidos.

Organização dos Anjos.
Querubins- são mencionados em vários lugares na Bíblia guardando o caminho da árvore da vida e no Éden (Gn3.24); Observando E cobrindo o propiciatório no lugar Santíssimo no Tabernáculo (Ex 25. 18, 20). Estão intimamente ligado ao Trono do senhor em subordinação (Sl 80.1)
O entendimento é que esses anjos representam uma ordem elevada de seres angelicais, que atuam bem próximos do Trono de Deus.

Serafins- Pouco se sabe sobre esta classe dos Anjos. Na passagem de Isaías 6.1-7 estes permanecem como servidores ao redor do Trono de Deus. Louvam a Deus e estão prontos a fazer o que Ele manda. A palavra Serafim significa ardente.

Arcanjos- A Bíblia menciona o Arcanjo Miguel (Dn 1013,21; 12.1; Jd 9; Ap 12.7) que ocupa um lugar de destaque entre os anjos - Príncipe encontramos os arcanjosa principal função dos arcanjos é servir de intermediário e intérprete de revelações divinas especiais.

O anjo do Senhor- Aparece na Bíblia como um ser distinto de Jeová e ao mesmo tempo com Deus. Muitos interpretam que ele é a manifestação da Segunda Pessoa da Trindade antes de sua Encarnação.

Outras ordens- A Bíblia menciona outras ordens de anjos. A NVI os chama de “Poderes e Autoridades”, “Tronos ou Soberanias” Estes nomes não falam de outras espécies de anjos e sim designam as diferentes posições de autoridade entre eles no reino celestial.

FONTE - Manual de TEOLOGIA SISTEMATICA - Zacarias de Aguiar Severa.


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

A Igreja Primitiva | Lu Anjos



 A Igreja de Cristo Nasceu em Jerusalém em uma chamada de poder no dia de Pentecostes. O dia de Pentecostes veio como um selo aos 120 homens que permaneceram no cenáculo  aguardando a Promessa. Jesus começou seu ministério com 12 homens, mas no dia do Pentecostes haviam 120, ou seja, dez vezes mais do que o início. O derramar do Espirito sobre aqueles homens  veio como um pacote de ferramentas essencial para a propagação do Evangelho.
O livro de Atos descreve a primeira comunidade cristã. Esta era marcada por comunhão íntima, pregação fervorosa, oração intensa e esforço evangelístico.
É fato que os discípulos demoraram a entender a expressão "ide por todo mundo" e, tentaram permanecer em Jerusalém além do que deviam mas, motivados pela perseguição externa, os discípulos de Jesus logo ultrapassaram os limites geográficos judaicos. Eles levaram boas novas do Senhor Crucificado e  Ressurreto assunto ao céu e que, em breve haveria de voltar a cada canto do império romano.

O apóstolo Paulo foi o maior teólogo da Igreja Primitiva e a figura chave na transformação do cristianismo de uma pequena seita Judaica a uma religião Mundial.
Paulo, Segundo uma descrição do segundo século, era "um homem de baixa estaturan sobrancelha serradas, nariz avantajado, careca, com pernas arqueadas, forte e Cheio da graça. As vezes parecia um homem, as vezes tinha um rosto de um anjo"

As Epístolas de Paulo revelam que por muitas vezes ele sofreu oposição dos que o viam como ameaça para o próprio Evangelho que procurava expandir. Enquanto muitos judeus viam Cristo pela pelas lentes da Lei, Paulo interpretava a Lei e toda a história à luz de Cristo na ocasião de sua execução em Roma em 64 d.C. Paulo tinha fundado igrejas que cresciam em muitas cidades do Império Romano. Este deixou à igreja um legado Permanente em suas epístolas reunidas e incluídas depois do canôn no Novo Testamento.
É lindo ver que o ínicio do Majestoso Projeto de Deus se deu com apenas doze homens. O Pentecostes acorreu em apenas 120 homens. As vezes pensamos que para conquistar ou iniciar algo precisamos de muito. Mas a verdade é que Deus age no pouco. Primeiro Jesus. Depois seus discipulos que, com Jesus aprenderam a cultura do Reino...
Você não precisa de muito! Você só precisa acreditar nos propósitos de Deus pra sua vida! O restante Deus fará!

Leia o Livro de Atos dos Apóstolos.


Período Interbíblico: 400 anos de mundança | Lu Anjos


Período Persa - 430-332 a.C (aproximadamente).
O AT termina com o livro de Malaquias. Os medos e persas haviam conquistado os babilônios, que por volta de 586 a.C haviam conquistado e escravizado Israel.
Ciro, o rei Persa, permitiu que os judeus regressassem a Jerusalém em 536 a.C. Esdras e Neemias foram fundamentais nesse tempo, sendo instrumentos de Deus para reconstrução do Templo e os muros da cidade. Logo, no fim do AT Judá era uma província Persa. 
Não sabemos muito sobre essa parte da história mas o que os historiadores afirmam é que o domínio persa foi, na maior parte, brando e tolerante.
Reis Persas que desempenharam um papel na história de Judá.
Os Reis Persas eram mais humanitários que os da Assíria e os da Babilônia. A política Persa consistia em repatriar os povos, ou seja, os enviavam de volta as suas respectivas pátrias. Lá eles ensinavam a cultura persa. Helenismo - A propagação da Cultura Grega
Rei Ciro (539-530 a.C) - Conquistou a Babilônia e fez da Pérsia um Império Mundial. Permitiu que os judeus voltassem para Jerusalém, cumprindo assim a profecia de Isaías.
Rei Cambises (530-522 a.C) - Segundo se pensa, o Rei Cambises é o Artaxerxes mencionado em Esdras 4.7,11,23. Este suspendeu as obras do Templo.
Rei Dario (522-486 a.C) - Permitiu que o Templo fosse construído (Ed 6).
Rei Xerxes (485-464) - Assuero.  É famoso pelas suas guerras contra Grécia. Casou-se com Ester.
Rei Artaxerxes I - Autorizou Neemias a construir Jerusalém.

Período Grego, 331-167 a.C
Os primórdios da história da Grécia estão envoltos em mitos. O início da história propriamente dito geralmente têm sido contado a partir da  1ª Olimpíada em 776 a.C, pouco antes da fundação da cidade de Roma que, segundo a tradição ocorreu em 753 a.C.
A cultura e a arte gregas foram extraordinariamente originais e criativas e, alcançou o seu apogeu na cidade de Atenas no século V a.C, a idade de Ouro da Grécia. A esse período pertenceram os grandes estadistas, filósofos e dramaturgos.

Alexandre, o Grande, filho do rei Filipe da Macedônia, quando invadiu a Palestina em 332 a.C tratou os judeus com grande consideração, poupou Jerusalém e lhes ofereceu incentivos para se estabelecem em Alexandria, no Egito. Fundou cidade gregas em todos os domínios que conquistou com o intuito de disseminar a cultura e o idioma grego em todas as partes do mundo. Teve um reinado curto, morreu em 323 a.C. aos 33 anos de idade.
Apesar de sua morte prematura seu sonho virou realidade. O idioma e a cultura grega dominariam o mundo por séculos.

Domínio Egípcio (os ptolomeus).
Após a morte de Alexandre o Grande seu império foi dividido entre quatro de seus Generais. A Palestina ficava entre a Síria e o Egito, os dois segmentos orientais do Império. A Síria foi destinada a Selêuco ( que passou a ser o primeiro da dinastia), o Egito a Ptolomeu (o primeiro dos ptolomeus). A Palestina foi dominada primeiramente pela Síria e depois passou para o Egito.
Sobre o governo dos ptolomeus a condição dos judeus foi em geral pacífica. Nesse período, Alexandria, no Egito, veio a ser um centro influente do judaísmo.

Domínio Sírio (os selêucidas).
Através do Rei Antíoco,A Palestina, em 198 a.C, voltou a ser do domínio da Síria. No início, os seleucidas foram tolerantes com os judeus mas depois mudaram o tratamento.

Antioco IV Epifânio (175-164 a.C) irado com a recusa dos judeus de abrir mão de sua religião e identidade, passou a maltratá-los. Devastou Jerusalém, em168 a.C, profanou o templo ao sacrificar no Altar uma porca (animal impuro para os judeus), levantou um altar a Zeus, o principal Deus dos gregos, chamado Júpiter pelos Romanos, proibiu o culto no templo, a circuncisão sob pena de morte,  vendeu milhares de famílias judaicas da escravidão, destruiu todos os exemplares das escrituras que pudessem ser encontrados, trucidou qualquer pessoa que tivesse posse das escrituras e torturou a muito judeus a fim de forçar os a renunciarem sua religião.
Toda essa situação deu início ao período dos macabeus.

Os Macabeus.
Macabeu, ou asmoneu,  foi um movimento criado com a tentativa de paralisar Antíoco Epifânio no seu objetivo de destruir os judeus e sua religião. Matatias, um sacerdote corajoso e patriota, reuniu um grupo de judeus leais e levantou o Estandarte da Revolta. Trve cinco filhos heróicos e guerreiros: Judas, Jônatas, Simão, João e Eliazar. 
Matias morreu em 166 a.C e foi sucedido por Judas, seu filho, um guerreiro Notável. Judas venceu batalhas e mais batalhas, em circunstâncias inacreditáveis e impossíveis. Capturou Jerusalém, em 165 a.C,  purificou e rededicou o Templo.
Judas estabeleceu a linhagem dos governantes sacerdotais asmoneu que, por 100 anos governaram a Judeia independente.

Matatias - 167-166 a.C;
Judas (filho de Matatias) - 166-161 a.C;
Jônatas (irmão de Judas) - 161-144 a.C;
Simão (irmão de Jônatas) - 144-135 a.C;
João Hircano (135-106 a.C);
Aristóbulos e seus filhos (106-63), que foram indignos do nome doa macabeus.

Período Romano (63 a.C - 636 d.C)
O General Romano Pompeu em 63 a.C tornou a Palestina uma parte do império Romano. Antipater, um idumeu (descendente de Esaú), foi nomeado governante da Judeia, sucedido pelo seu filho Herodes, O Grande, que foi rei da Judeia de 37 a 4 a.C.

Herodes era um político astuto que reconstruiu e expandiu o Templo apenas para conquistar o favor dos judeus. Era brutal e Cruel, mandou matar a primeira esposa, Mariana e, em seguida, três de seus próprios filhos. Foi ele que mandou matar os meninos de Belém quando Jesus nesceu, temendo perder o reinado.